Foto: Reprodução/ Rede Record |
Um jovem brincalhão e sonhador. Assim amigos e parentes descreviam Wellington Ferreira Leite Maria, de 28 anos, morto a facadas por um ex-colega de trabalho durante um churrasco em Tubarão (SC).
O motivo do homicídio é uma aposta feita entre vítima e algoz. A brincadeira terminou em tragédia e marcou para sempre a vida das pessoas que amavam Wellington.
A festa, regada a bebida à vontade, corria bem até que Wellington decidiu apostar com o colega Diego Silveira de Córdoba que pularia na piscina, caso Diego também pulasse.
O algoz concordou e ambos correram em direção à piscina. Fazia frio. Como parte da brincadeira, Wellington não pulou na água, deixando o colega sozinho. Enquanto a vítima ria da cena, Diego se enfurecia e decidiu que aquilo era um motivo para tirar a vida de Wellington.
O churrasco era promovido pela empresa em que Wellington trabalhou. Por ser benquista entre os colegas, o jovem sempre era convidado para as confraternizações.
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Diego Silveira de Córdoba era colega de Wellington. Durante a festa, os dois chegaram a posar juntos para fotos em momentos de descontração.
Uma sequência de imagens mostra o momento em que Diego saiu da piscina e tentou atacar Wellington, porém, foi detido por outros colegas de trabalho.
Mas Diego não desistiu e, após outras tentativas frustradas de bater em Wellington, o algoz se afastou. Todos pensaram que a briga tinha acabado, mas, 30 minutos depois, Diego voltou com uma faca nas mãos e esfaqueou três vezes Wellington.
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Os colegas não entenderam nada. Muito menos o motivo que teria feito Diego cometer tamanha atrocidade.
— Ele teve tempo de esfriar a cabeça.
Para família, o que restou, foram mensagens no WhatsApp, nas quais a vítima fazia planos que jamais poderia cumprir.
No áudio enviado à esposa, Wellington garantia que voltaria em breve para casa.
A mulher de Wellington está inconformada com a morte do amado e relembra os planos e conquistas que os dois tinham.
— Ele era brincalhão, trabalhador. Nós tínhamos sonhos. Estávamos comprando nossas coisinhas para ter nossa casa.
O pai não consegue acreditar que, por uma brincadeira, seu filho tenha perdido a vida.
— Ele tirou a vida do meu filho por nada. Por uma brincadeira besta e banal. Não aceito isso.
A família quer justiça.
— Não quero que tirem a vida dele como ele tirou a do meu filho. Ele não tinha esse direito.
Além dos sonhos com a família, Wellington tinha objetivos próprios de vida, como o de voltar a São Paulo e investir na carreira de cantor de funk.
Do R7
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