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Delatores dizem ter pago até R$ 60 milhões em propina ao PT

Executivos da Toyo Setal, Julio Carmargo e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto afirmaram ter pago até R$ 60 milhões em propina ao PT e ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque. Em depoimento, que faz parte da delação premiada, os dois admitiram ter depositado R$ 1 milhão na conta mantida por Duque no exterior.

Os executivos revelaram também o esquema em que a diretoria controlada por petistas movimentava dinheiro por meio das empresas de fachada ligadas ao lobista Adir Assad e à construtora Delta. Mendonça Neto afirmou ter emitido notas em torno de R$ 2 milhões para simular pagamentos a Duque.

O delator disse que, sobre a obra de Cabiúnas 3, Duque teria exigido uma comissão em torno de R$ 10 milhões e R$ 20 milhões. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (3/12) no site do Estadão.

A maior parte dos pagamento a Duque ocorreu no Brasil, segundo os delatores. "Os pagamento em favor de Renato Duque se deram de três formas: parcelas em dinheiro; remessas em contas indicadas no exterior; doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores (PT)", revelou Neto, segundo uma parte do depoimento publicada no site do Estadão. As doações teria ocorrido entre 2008 e 2011.

A saída do dinheiro era justificada por meio da contratação das empresas "Legend, Soterra, Power, Sm, Terraplanagem e Rockstar" por um dos consórcios montados pelo cartel sob o argumento do aluguel de equipamentos. Houve também pagamentos feitos diretamente a Duque, disse Neto.

Ambos os delatores teriam dito que havia regras e o clube da propina se organizava como "um campeonato de futebol". O coordenador do clube seria o presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, preso desde o dia 14.

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