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"Ela morreu e eu não estou nem aí", diz suspeita de matar colega com óleo quente

A mulher suspeita de matar a colega de quarto com óleo fervendo não se mostrou arrependida de ter cometido o crime. Luercilaine das Neves Delfino, de 29 anos, foi presa em Vitória, no Espírito Santo, e transferida para Belo Horizonte, onde foi apresentada pela Polícia Civil.

— Ela queria muita desgraça para mim, eu fiquei atordoada. Ela morreu e eu não estou nem aí.

O crime ocorreu no dia 15 de março do ano passado, em Santa Luzia, na Grande BH. Tatiele Pereira de Matos, 21, foi ferida com óleo quente no rosto. De acordo com testemunhas, Luercilaine tinha um temperamento difícil, motivo apontado como gerador dos atritos entre as colegas de quarto. A suspeita teria chegado até a misturar cloro em uma garrafa de água para que Tatiele bebesse, em uma ocasião anterior ao crime.

O conflito teria se acirrado pelo fato de Tatiele ter o costume de dormir com a luz acesa, já que tinha medo do escuro. O hábito teria irritado Luercilaine, levando-a a cometer a agressão que resultou na morte da vítima, durante um momento de descontrole.

— Eu acabei agindo com a Tatiele mais ou menos do jeito que ela estava agindo comigo. Ela estava com raiva de mim, eu fiquei com raiva dela e perdi a cabeça.

A vítima chegou a ser hospitalizada em estado grave, devido às queimaduras que deformaram seu rosto e comprometeram órgãos vitais. Tatiele ficou quase um mês internada, mas não resistiu aos ferimentos. As duas dividiam um quarto de pensão com outras duas colegas há mais de um mês.

Indiciada por homicídio duplamente qualificado, quando o motivo é torpe e com recursos que impossibilitam a defesa da vítima, a suspeita permanecerá presa, à disposição da Justiça, no Ceresp Centro-Sul até o julgamento. Ela pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

DO R7

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