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Após reunião, capacete permanece obrigatório em Umarizal; Capitã promete reforço no policiamento com o GTO.

Prefeito, vice-prefeito e vereadores do município de Umarizal se reuniram na manhã dessa terça-feira, 15, com o representantes das polícias militar e civil para tratar da violência que vem assolando a cidade nos últimos meses e buscar soluções para problemática. A reunião, planejada pelo prefeito Mano com o vice-prefeito Marcos Fernandes aconteceu em uma das salas da Câmara Municipal. Enquanto isso na plenária centenas de pessoas se aglomeraram esperando uma resposta da reunião, principalmente sobre o capacete, já que a maioria da população pede o fim do uso do equipamento.

Comandante do pelotão destacado de Umarizal e de outros seis municípios, a capitã Miriam de Freitas Suassuna deu início a reunião falando justamente sobre o uso do capacete no município. A capitã foi enfática ao destacar que a determinação permanece para o município.

“O capacete a gente não vai voltar atrás. É lei, diminuiu as mortes em acidentes e não tem o que voltar. Se é lei então vamos cumprir. Vamos incentivar a população a procurar o Detran e se legalizar”, disse Miriam.

A capitã aproveitou a oportunidade agradecer ao prefeito Mano o interesse em buscar uma solução para falta de segurança no município. “Quero agradecer o interesse de Mano e do presidente do legislativo, Washington Sales, pois é notória a inciativa deles”.

Para a delegada da polícia civil de Umarizal, Liana Aragão, colocar a culpa do aumento da violência no capacete é um erro. “Um injustiça colocar culpa da criminalidade no capacete. Todos os municípios estão cumprindo e Umarizal não pode ficar de fora”, disse.

Também presente na reunião, o subtenente Monteiro falou da situação que o policiamento de Umarizal tem vivido com a falta de estrutura e de apoio do Governo do Estado. O militar contou que o pouco apoio que tem vem de entidades e da prefeitura. “Viatura tá funcionando porque a gente mandou consertar em Mossoró, mas falta a manutenção. Efetivo tá pouco e temos que cumprir uma escola onde tem que ter três policiais diariamente. A gente está trabalhando no limite. O prefeito vem ajudando no que pode”, relatou.

Após as autoridades policias se manifestarem foi a vez dos representantes do poder público do município entrar na discussão. O vice-prefeito Marcos Fernandes relacionou a aumento da violência em Umarizal com o uso do capacete e apesar de se declarar a favor da lei, pediu a capita uma tolerância.

“Capacete está prejudicando muito hoje, mas enquanto a situação do efetivo de Umarizal tivesse baixo eu pediria que se tirasse o capacete por um período de tempo, trinta, quarenta dias pelo menos. Depois a gente procuraria o comandante, quem quer que fosse pra resolver a situação da falta de policiais”, disse.

O vereador Bazoca também se manifestou a favor do fim da determinação da comandante do uso do capacete em Umarizal. O edil argumentou que o Governo do Estado não tem dado resposta nem respaldo para as policias trabalharem e com o capacete a criminalidade aumentou. “Aumentou muito o índice de violência. O meu medo agora é que a partir de agora comece a acontecer latrocínios”, declarou o vereador.

Bazoca ainda sugeriu que o capacete fosse usado pelo menos até às 17h30 e a noite os motociclistas estariam liberados da determinação, porém o pedido também não foi acatado pela capitã Miriam.

O vereador Washington Sales, presidente da câmara municipal de Umarizal, fez um balanço da violência na região administrada pela capita Miriam. De acordo com o vereador das 7 cidades, a única que está tendo problemas mais sérios com homicídios e outros crimes é Umarizal.

“Exigir o meu direito e não cumprir o seu dá uma indignação. Então se quer que a gente use capacete, é lei claro, a gente obedece e usa, mas que nos garanta segurança”, defendeu o edil.
Washington disse que a violência no município chegou a tal ponto que não está mais saindo de casa depois das seis da tarde. “Eu quero meu direito de liberdade, não só meu, mas de todo cidadão. Enquanto não cumprirem os meus direitos não temos como cumprir os nossos deveres”, completou.

Em resposta as cobranças dos parlamentares a capitã Miriam disse irá reforçar o policiamento no município com o GTO. Segundo ela o grupo estava de férias, mas voltou na sexta e já está fazendo rondas todas as noites em Umarizal. A comandante porém, disse estar limitada quanto ao aumento no contingente de policias militares de Umarizal já que isso cabe a comandos superiores e ao próprio Governo do Estado.

O presidente da câmara, Washington pediu ao menos a permanência do GTO durante todo dia no município. O prefeito Mano assinalou que pode garantir a diária dos policias para que eles permaneçam mais tempo no município. O prefeito também convocou a capitã e os vereadores a irem a Natal cobrarem do Secretário de Segurança reforço para o policiamento de Umarizal.

“A próxima semana mesmo a gente pode marcar de irmos todos juntos até o comandante geral da PM e ao Secretário para buscar mais efetivo para Umarizal”, disse o prefeito.

A capitã prometeu ainda alocar mais um policial militar, que está acabando de se formar, para o município para reforçar o pelotão e prometeu se empenhar na missão de garantir mais segurança para o município.

Por Uzl em Fotos -  Retrato da Notícia
Fotos: Ricardo Pereira.

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1 Comentários

  1. Eu sabia que essa reunião terminaria em nada e foi isso que aconteceu. A lei tem que ser cumprida é fato, e se depender das autoridades para cumprirem sua parte, a população que fique atrás das grades, somos refens do MEDO. O sistema que manda hoje é o CRIME que infelizmente está mais organizado que o GOVERNO. QUE PAÍS É ESSE??????

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