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“Tou chocada até agora”, diz mãe após deixar filha no local onde está funcionando o Paulo Abílio.

Salas improvisadas, sem ventilação, com pouco espaço, lotadas de crianças e praticamente sem possibilidade da professora se locomover pra dá aula. É essa a situação que centenas de alunos e professores da Escola Estadual Paulo Abílio estão vivenciando na Casa de Cultura. A escola está funcionando provisoriamente no prédio enquanto aguarda do Governo do Estado, a reforma da sede original da escola ou a locação de um imóvel no município que possa receber toda estrutura escolar em só lugar. Além da Casa de Cultura, há turmas também na Escola Professora Anália Costa.

Cleide Bezerra, mãe de uma aluna da escola disse ter ficado chocada quando viu a sala em que a filha está estudando. As aulas retomaram ontem, mesmo sem a previsão concreta da mudança para uma localidade mais adequada.

“Hoje mais do que nunca doente de ver a situação da sala de aula onde deixei minha filha de 6 anos. Não tem condições de umas crianças passar 4 horas e 30 minutos num canto daquele. Sem poder se mexer. A professora sem poder andar dentro da sala de aula. Tou chocada até agora”, relatou ao Blog Umarizal em Fotos – O Retrato da Notícia.


A professora Luzia de Fátima confirma a situação. De dentro da pequena sala onde tenta lecionar para uma turma de mais de 20 alunos, a educadora disse que a situação é complicada.

“Tá difícil até de o professor acompanhar a criança. Pra um aluno sair do canto, se levantar da cadeira, o lado tem q se levantar pra você ver o quanto tá sufocado. Não da pra gente caminhar, num da pra gente fazer quase nada por essas crianças”, conta a professora.


Luzia ainda destaca que a salinha improvisada não conta nem com um ventilador e ainda é escura. “Os alunos reclamam muito principalmente quando voltam do recreio do calor. É um sufoco pra gente. Ensina mesmo que tem boa vocação”, desabafou.


Na Escola Anália Costa, outro pronto provisório que está sendo usado para as aulas, a situação é pouco melhor já que a estrutura do local é melhor, porém a quantidade de alunos deixa as salas que estão sendo usadas lotadas. Os alunos reclamam principalmente do calor.


A diretora da escola, Maria de Fátima, aguarda uma resposta do Governo do Estado com relação ao aluguel de um imóvel onde os alunos possam se concentrar. A Secretaria e Educação avalia duas propostas: A residência de Guaraci Onofre no Centro e uma outra casa no bairro Santa Luzia.


“Começamos o ano letivo no prazo determinado pela Secretaria de Educação, apesar das dificuldades, dos problemas das salas de aulas superlotadas, mas a gente ver a situação cada vez mais difícil. Estamos esperando uma solução imediata pra esse ano, porque desde ano passado a gente luta e não consegue. Se a gente tá mostrando essa situação é porque estamos necessitando que aconteça algo com urgência pra nos ajudar”, disse a diretora.


Fátima faz um apelo a Secretaria de Educação para que a situação seja resolvida com urgência.  “A gente está aguardando que a coisa mude de figura porque não vai da pra funcionar por muito tempo assim. Tá muito difícil. A gente pede que a própria Secretaria de Educação resolva essa situação porque não ta sendo fácil ta muito difícil”.

Por Léo Silva - Editor - Uzl em Fotos - O Retrato da Notícia - Contato: uzlemfotos@hotmail.com

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