Subscribe Us

header ads

Estudantes de Umarizal vão representar o Rio Grande do Norte na Ingraterra

Os estudantes da Escola Estadual 11 de Agosto, Jonas Medeiros de Paiva, Marcondes Matheus de Morais e Flávia Kaline irão representar Umarizal e o Rio Grande do Norte em Londres. O projeto sobre a ‘Análise empírica da diminuição do nível de poluição da água com a técnica de eletrofloculação’, desenvolvido por eles foi um dos selecionados para ser apresentado no LIYSF - London International Youth Science Forum (www.liysf.org.uk), a ser realizado de 24 de julho a 7 de agosto.

O projeto foi desenvolvido dentro do Programa de Extensão Ciência para Todos no Semiárido Potiguar, da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semiárido e da UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura e apoio das DIRED – Diretoria Regional de Educação. Os estudantes, junto com seu professor orientador, venceram várias etapas, antes de serem escolhidos para expor os trabalhos em Londres.

 Reuso das águas

Jonas Medeiros, 17 anos, não se perde em meio às complexas explicações sobre o funcionamento da eletroquímica. Mesmo que o interlocutor se mostre perdido, o fluxo de ideias não cessa. Será a segunda vez que viaja para mostrar seus experimentos no exterior. Ano passado, ele, Marcondes, Flávia e o professor orientador Everton Pinheiro participaram de uma feira sobre energia sustentável no Equador ficando em 1º lugar. Eles criaram algumas ferramentas, utilizando a energia eólica, para facilitar a vida de pequenos agricultores.

“Em Londres vai ser mais complicado, pois teremos que apresentar nosso projeto todo em inglês, mas esperamos que ocorra tudo bem”, destaca Marcondes.

Nesta nova empreitada, Marcondes e os colegas estudaram o uso da eletrofloculação para reduzir a poluição da água. “Nosso objetivo é criar uma solução alternativa para reduzir a escassez de recursos hídricos e solucionar o grave problema da poluição de mananciais”, afirma Jonas.

O objetivo é reduzir a quantidade de material poluente dos mananciais sem fazer uso de elementos químicos. “Nós nos fizemos uma pergunta: é possível diminuir o nível de poluição da água com técnicas de eletrofloculação?”, conta. A técnica é utilizada, por sinal, no reuso da água em indústrias químicas e de confecção. Os estudantes queriam avaliar se o procedimento poderia reduzir a quantidade de agentes poluidores de fontes orgânicas, como os coliformes totais, resultante do contato de uma fonte de água potável com o esgoto doméstico, por exemplo.

Foi avaliado o aproveitamento de eletrodos – placas metálicas que conectadas a uma corrente elétrica geram num processo de oxiredução (aglutinando as partículas de poluição) – para a remoção dos poluentes, ocasionando uma redução no volume. Desta forma, a sujeira forma algumas placas sobre a superfície das águas (floculação). Em seguida, é feita uma filtragem, por onde o líquido já tratado é armazenado.

A pesquisa mostrou que houve redução nos parâmetros de cor, turbidez, determinação de nitratos, nitritos, salinidade e coliformes totais das amostras. “A água não se torna potável, mas pode ser reutilizada para outros fins. O que importa é que provamos a eficácia do processo”, garante.

A análise contou com a avaliação de três tipos de eletrodos: ferro, alumínio e híbrido (uma mescla entre os dois metais). A avaliação é que o eletrodo de alumínio é eficiente na redução de poluentes. O projeto experimental foi realizado utilizando efluentes líquidos de esgoto doméstico. A técnica foi realizada com eletrodos, ligados a uma voltagem de 12 volts. “Nós fizemos a maquete de uma estação de tratamento de água para mostrar que o processo pode ser expandido e utilizado pelo poder público”, completa.

A análise contou com a avaliação de três tipos de eletrodos: ferro, alumínio e híbrido (uma mescla entre os dois metais). A avaliação é que o eletrodo de alumínio é eficiente na redução de poluentes. O projeto experimental foi realizado utilizando efluentes líquidos de esgoto doméstico. A técnica foi realizada com eletrodos, ligados a uma voltagem de 12 volts. “Nós fizemos a maquete de uma estação de tratamento de água para mostrar que o processo pode ser expandido e utilizado pelo poder público”, completa Jonas Medeiros

Fórum Internacional

Os jovens pesquisadores de Umarizal vão participar do London International Youth Science Forum  (LIYSF), o mais antigo evento científico internacional para estudantes de ensino médio, que é realizado desde 1959. A feira é promovida na Imperial College, uma das mais tradicionais universidades da Inglaterra, tida como um das 10 melhores do mundo para o ensino de engenharia, tecnologia e biomedicina.


Esta será apenas a terceira vez que estudantes brasileiros participam do encontro. Do Nordeste, os potiguares serão segundo o grupo da região a participar. Ano passado, três alunos de Alagoas também participaram da feira científica. Este ano, a LIYSF vai acontecer entre os dias 7 e 14 de agosto. O custeio da viagem ficará a cargo da Secretaria Estadual de Educação.

Léo Silva / Raniele Gomes / Com informações Novo Jornal / Ciência para Todos no Semiárido Potiguar.

Postar um comentário

0 Comentários