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Estudante que ajudou PM diz que é tido como agressor e está ameaçado

Um estudante que ficou conhecido depois de aparecer em fotos ao lado de um policial militar agredido na Assembleia Legislativa (Alerj) caído e cercado de manifestantes, durante um protesto no Centro do Rio na segunda-feira (17), diz que está sendo ameaçado.

Ele diz que tentava impedir o ataque, mas passou a ser tido como agressor e sua imagem passou a ser reproduzida em um cartaz anônimo que circula em redes sociais. O cartaz traz 13 fotos de suspeitos da violência contra os PMs.

A Polícia Militar do Rio negou ter divulgado fotos de suspeitos da ação. Já a Polícia Civil afirmou que divulgou apenas uma foto, a de um jovem de 21 anos, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça. A ação ainda é investigada.

O temor de Hilbert da Silva Julio, de 30 anos, é que o cartaz, que ameaça "caçar" os "marginais que agrediram covardemente o PM", gere uma ação direta contra ele, por estar circulando também em grupos formados por policiais.

O texto do cartaz diz: "Estes são os marginais que agrediram covardemente o PM ao lado da Alerj. Deixo a eles um aviso: entreguem-se à Polícia Civil o quanto antes, porque de caçadores, vocês tornaram-se caça. E acreditem, vocês não querem ser caçados pela PMERJ". O cartaz é assinado pelas siglas "m.m.b.".

“Minha imagem começou a ser estampada em vários jornais, tomou uma dimensão enorme, e fizeram este cartaz, no estilo procurados, com o meu rosto, que foi se espalhando no Facebook e entre integrantes da corporação (a PM). Não sei até que ponto alguém pode ir às vias de fato e isso gerar uma agressão contra mim. Isso me preocupou”, diz Hilbert, que cursa educação física na na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Natural de Juiz de Fora  (MG), o estudante é formado em história e filosofia e atua como professor de rúgbi em Niterói (RJ). Solteiro, possui uma filha de 4 anos, que mora em Minas Gerais com a mãe.

Do G1

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