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Repórter do Fantástico diz que empresas fantasmas da PB atuaram no RN


Em reportagem que foi ao ar neste domingo no Fantástico, da Rede Globo, o repórter Maurício Ferraz mostra três prefeitos do Estado da Paraíba, membros de um grupo, que teria desviado dos cofres públicos algo em torno de R$ 65 milhões, na contratação e festas.

O Ministério Público Estadual e Federal, da Paraíba (PB), com suporte da Policia Federal e Controladoria Geral da União (CGU), realizaram “Operação Pão e Circo” no dia 28 de junho deste ano, investigando desvios de recursos públicos em 13 cidades da Paraíba, além de outras nos Estado do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco.
A operação Pão e Circo consiste no cumprimento de 93 mandados judiciais, sendo 65 de busca e apreensão, 28 de prisão temporária, cinco de condução coercitiva, além de ordens de sequestro de bens móveis e imóveis, de acordo com a PF.

Dos 65 mandados de busca e apreensão, 13 foram cumpridos na sede das prefeituras de Cabedelo, Sapé, Solânea, Jacaraú, Itapororoca, Boa Ventura, Alhandra, Mamanguape, Mulungu, Santa Rita, Conde, Cuité de Mamanguape e Capim.

Os recursos desviados eram da arrecadação própria e dos governos do Estado e Federal. Os prefeitos solicitavam os recursos para realizar eventos festivos nas cidades principalmente de Alhandra, Solânea e Sapé, que estão entre os piores IDH do País.

Na reportagem exibida, Maurício Ferraz mostra os prefeitos: Francisco de Assis Melo, de Solânea; João Clemente Neto, de Sapé; e Renato Mendes, de Alhandra. Eles criaram empresas fantasmas para realizar as festas e assim desviar os recursos públicos.

A EPAE Ednaldo Promoções e Eventos (foto abaixo), que funciona num quartinho alugado por R$ 80,00/mês, faturou nos últimos dois anos mais de 14 milhões em contratos, segundo o Ministério Público da Paraíba, fraudados.

Após a reportagem ir ao ar, o repórter Maurício Ferraz (foto abaixo) conversou com o Defato.com.

Ferraz disse que quando estava gravando a matéria na Paraíba, observou que as empresas fantasmas da PB também estavam fazendo festas no Rio Grande do Norte e que ele não incluiu as cidades do RN na reportagem porque o tempo foi pouco.

A JC Produções faturou mais de R$ 3 milhões em contratos, que segundo o MPF, foram fraudados. Assim como a APAE, a JC, segundo consta nas investigações na Paraíba, atuaaram também no Rio Grande Norte, com o mesmo esquema de desvios de recursos públicos.
Entretanto, o repórter sugeriu que o MPF e MPE do Rio Grande do Norte deveriam entrar em contato com os colegas da Paraíba, que segundo ele, tem coisa boa. “O MPF dai tinha que entrar em contato com o MPF da PB... Tem coisa boa..”, acrescenta Maurício Ferraz.

Em contato com o Defato.com, os promotores públicos estaduais e federais do Rio Grande do Norte confirmaram que ainda esta semana vão cruzar informações das investigações que estão sendo feitas no RN relacionadas a realização de festas com as investigações da Paraíba.

No Rio Grande do Norte, a cidade de Guamaré é o principal alvo das denúncias na imprensa são as festas realizadas em Guamaré. No aniversário da cidade, o contrato de Zeze de Camargo e Luciano foi de R$ 450 mil, conforme publicação no Diário Oficial do Município.
Do De Fato

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