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Após sepultamento, moradores queimam e destroem casa do suspeito


O sepultamento da pequena Cinthia Lívia de Araújo, 12 anos, terminou em confusão. Os moradores, revoltados, foram à casa de Poliano Cantarelelle Fernandes da Silva, 35, que é assassino confesso, e atearam fogo. Após destruir tudo, a multidão logo se dispersou. A preocupação maior das autoridades era com agressões contra inocentes, o que não ocorreu.

O corpo da menina saiu de Mossoró por volta das 12h e foi levado para Tibau. O sepultamento aconteceu às 15h, sem nenhuma anormalidade. Logo após o fim do sepultamento, o reforço policial que havia sido mandado à cidade voltou à Mossoró. Foi nesse momento que alguns moradores aproveitaram para queimar e destruir a casa do assassino.

Segundo o tenente-coronel Francisco Alvibá Gomes, comandante do II Batalhão de Polícia Militar de Mossoró, que é responsável também por Tibau, o problema foi contornado em aproximadamente meia hora. A cidade tinha apenas quatro policiais quando os moradores deram início ao quebra-quebra e não foi possível intervir. Eles queimaram e destruíram a casa.

Ao ser informado sobre a ação dos moradores, o oficial determinou a volta do reforço para Tibau. Retornaram os policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta (ROCAM) e também da Força Tática. “Quando chegaram lá, a multidão já tinha dispersado. Eles fizeram o que queriam, extravasavam a raiva, e depois voltaram para as suas casas”, analisa o militar.

No momento do ataque, diferente da primeira tentativa, não havia mais ninguém no local. Os danos foram apenas materiais, o que é visto como um alívio pela Polícia Militar. “O nosso medo era que o dano fosse ainda maior, atingindo pessoas inocentes. Enquanto estiver no dano material, é menos preocupante. Queríamos evitar que a coisa se agrave”, explica.



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