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Uern e Governo do Estado não chegam a um acordo e paralisação continua


A briga continua entre os servidores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e o Governo do Estado.
A audiência convocada pela desembargadora em substituição Sulamita Pacheco ocorreu hoje pela manhã na sede do Tribunal de Justiça em Natal. O DeFato.com esteve na sala de conciliação e testemunhou os discursos, os quais não se apresentam como boas notícias para os estudantes da entidade. Há três semanas, os professores e membros do Sindicato dos Professores da UERN (Sintaduern) encaminharam documento ao Governo do Estado, exigindo o pagamento do reajuste de 10,65% em maio, retroativo a abril, como estabelecido em acordo documentado entre o funcionalismo e administração estadual em setembro do ano passado, como condição para encerramento da greve de 2011 que durou 106 dias. Na ocasião, a greve só terminou mediante o acordo de parcelar o reajuste de 22% em três anos: 10,65% em abril deste ano; 7,43% em 2013; e 7,43% em 2014.

Entretanto, o acordo não foi cumprido pelo Governo do Estado. Os professores continuam aguardando o pagamento dos primeiros 10,65% que deveriam ter sido pagos no último mês de abril. A nova greve foi motivada, sete meses após a anterior. A rodada de negociações começou com as declarações do presidente da Aduern, o professor Flaubert Torquato, que considera infeliz a greve, mas necessária, uma vez que “não houve seriedade no acordo assinado com o governo”. “A paralisação é reivindicando esse aumento que foi prometido e garantido em acordo assinado meses atrás”, alega o presidente.
Representando o governo do estado, os procuradores de Justiça estadual Magda Letícia e João Carlos apresentaram alegações de que o estado não poderia pagar agora por causa de restrições com o gasto com recursos humanos imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo atingido o chamado limite prudencial. “A proposta do governo é que a greve seja encerrada e que os servidores aceitem a proposta de aguardar que o Estado saia desse limite prudencial e possa quitar a primeira etapa da dívida”, coloca Magda Letícia.
Os servidores, por sua vez, não aceitam a proposta. Para o reitor da UERN, Milton Marques Medeiros, que estava presente na conciliação, a perda para a universidade é irreparável. “Ainda não sabemos como irá ficar o calendário da universidade. O certo é que o semestre ainda não começou.E se começasse em junho, teríamos que transpor o segundo semestre de 2012 para o primeiro semestre de 2013”, afirma.
*Mais informações em instantes Do DE Fato

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