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Governadora não aponta volume de recursos para segurança e saúde


Na mensagem lida na abertura dos trabalhos legislativos deste ano, em sessão solene realizada na última quarta-feira, a governadora Rosalba Ciarlini apresentou um amontoado de promessas sobre dois temas que têm tirado o sono dos norte-rio-grandenses: segurança e saúde.

Se em 2011 esses dois temas ocuparam, com destaque, o noticiário dos jornais e da televisão, nesses dois primeiros meses de 2012 a população se mostrou ainda mais assustada com os casos de violência (homicídios, assaltos, roubos e fugas constantes de presos) e com a precariedade no atendimento da rede de hospitais públicos.
No amontoado de promessas contidas na mensagem, a governadora não especifica o volume de recursos que serão aplicados nessas duas áreas nem de onde virão.

A mensagem diz que "a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social - começou em 2011 a implantação do Plano Estadual de Segurança Pública, um conjunto de 27 projetos e linhas de atuação desenhados para reconstruir as condições operacionais do Sistema de Segurança Pública e avançar na redução dos indicadores de criminalidade e violência no Rio Grande do Norte."

Diz ainda que "parte dos projetos já está em andamento e outros serão implementados em 2012, de acordo com o cronograma estabelecido no Plano Estadual e da capacidade de investimento do Governo para viabilizar os meios operacionais."

São medidas genéricas que o governo pretende tomar este ano, por isso não especifica quando nem quanto serão investidos. Sobre as constantes fugas registradas no sistema penitenciário, a governadora não sinaliza com qualquer medida para tranquilizar a população.

Na área de saúde, a governadora fala do que foi feito no ano passado. "A regionalização do Sistema Único de Saúde avançou em 2011", diz a mensagem, "com investimentos nos hospitais regionais para melhorar a capacidade de atendimento e, nas regiões já alcançadas por essa estratégia, para acomodar a demanda gerada com a instalação de bases descentralizadas do SAMU".
O governo diz que o objetivo foi reduzir a busca por atendimento em Natal, "o que acaba sobrecarregando o Hospital Walfredo Gurgel". Mas não foi isso que aconteceu. Tanto assim que, no final do ano passado, o secretário de Saúde, Domício Arruda, em entrevista ao Diário de Natal (edição de 5 de novembro de 2001) afirmava que o Estado não tem condições atualmente de retirar os pacientes internados em macas nos corredores do Hospital Walfredo Gurgel.

Pela mensagem, fica-se sabendo que, para 2012, "o planejamento da Secretaria da Saúde baseou-se nas diretrizes do Plano Nacional de Saúde e nas propostas aprovadas na 7ª Conferência Estadual de Saúde, realizada em outubro passado. Foram definidas 9 metas e as estratégias para alcancá-las."

Em relação ao que foi feito no ano passado, a governadora fala das vantagens da regionalização do SUS, da criação do Samu Metropolitano Leste, com bases de atendimento a sete municípios (Nova Cruz, Santo Antonio do Salto da Onça, João Câmara, Touros, Macau, Macaíba, Parnamirim, São Gonçalo, Monte Alegre, São José de Mipibu, Extremoz, Ceará Mirim e Nísia Floresta), da instalação da rede de Telemedicina, cobrindo todo o Estado a partir de 8 regionais de saúde e da rede de UPAs 24h - Unidades de Pronto-Atendimento, intermediárias entre as Unidades Básicas de Saúde e os hospitais.

DO DN Online

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