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Diaconia de Umarizal participará de mobilização em Pernambuco pela continuidade do Programa Um Milhão de Cisternas

Na próxima terça-feira (20), cerca de 10 mil de agricultores estão sendo esperados em Petrolina, para participarem de um ato público pela continuidade das ações da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), entre eles o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). A ideia da mobilização é reafirmar a importância da sociedade civil na construção de políticas públicas de convivência com a região. O evento está sendo mobilizado pela ASA e será realizado na concha acústica no centro da cidade, durante a manhã.

A Diaconia de Umarizal irá participar da mobilização. Cerca de 45 pessoas entre agricultores, cisterneiros, técnicos, instrutores e beneficiários do programa devem sair hoje às 22h para participar do ato.


O ato foi motivado por declarações do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) que indicam o fim da parceria do governo federal com a ASA, como a suspensão do repasse de R$ 120 milhões que iria beneficiar 165 mil pessoas. O compromisso no repasse dos recursos foi firmado, pelo MDS, através do Diário Oficial da União do dia 17 de agosto deste ano. Este recurso, segundo a ministra do MDS Tereza Campelo, foi empenhado para governos estaduais executarem as metas do Programa Água para Todos.



O ato, deve reunir cerca de 10 mil pessoas entre agricultores e agricultoras de todos os estados do Semiárido, integrantes das organizações sociais e representantes do poder público do Nordeste.
Campanha – A Campanha Cisternas de Plástico/PVC – Somos Contra! também será destaque durante o ato. O Ministério da Integração Nacional informou que serão investidos R$ 1,5 bilhão na instalação de 300 mil cisternas de plástico. O valor corresponde a mais que o dobro do que a ASA gastou para construir 371 mil cisternas de placas no Semiárido. Isto porque o custo unitário das cisternas plásticas é 58% mais alto do que a cisterna de placa feita com a metodologia da ASA.
Petrolina - A cidade foi escolhida para sediar o evento devido tanto à localização geográfica, que permite concentrar um grande número de pessoas de outros estados do Semiárido, como pela história de luta de diversas organizações da região. “É também uma região onde há uma concentração de grandes projetos. E ao mesmo tempo você percebe um conjunto de ações na linha da convivência com o Semiárido e que pra gente é importante reforçar essa luta, a resistência dessas pessoas que têm construído essa nova lógica de viver no Semiárido”, destaca Neilda Pereira, coordenadora executiva da ASA pelo estado de Pernambuco.


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