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Destaque!!

Se fez presente entre as atrações trazidas pelo Vivarte o grande Poeta e Cordelista Antônio Francisco, 61 anos, natural de Mossoró -RN, filho de Francisco Petronilo de Melo e Pêdra Teixeira de Melo. 




Graduado em História pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Poeta popular, cordelista, xilógrafo e compositor.



Aos 46 anos, muito tardiamente, começou sua carreira literária, já que era dedicado ao esporte, fazia muitas viagens de bicicleta peloNordeste e não tinha tempo para outras atividades. Muitos de seus poemas já são alvo de estudo de vários compositores do Rio Grande do Norte e de outros estados brasileiros, interessados na grande musicalidade que possuem.


Em 15 de Maio de 2006, tomou posse na Academia Brasileira de Letra e Cordel (ABLC), na cadeira de número 15, cujo patrono é o saudoso poeta cearense Patativa do Assaré. A partir daí, já vem sendo chamado de o “novo Patativa do Assaré”, devido à cadeira que ocupa e à qualidade de seus versos.

Um dos seus Grandes cordeis "Meu Sonho" do qual ressitou emocionado no alto da Igreja Matriz é composto por 37 estrofes de seis versos cada uma.





Na história, o narrador, em sua casa, dorme e sonha. Acorda em um mundo muito bonito, repleto de coisas boas, crianças ajudando os animais, homens valorizando as árvores e a vegetação.

A partir daí, inicia - se a comparação com o planeta Terra. Há uma cidade chamada "Felicidade", que possui um "Hospital do Coração", no qual são curadas todas as "doenças da alma".
Antônio Franscisco e Toinho de Otila

Há a valorização do homem simples, representada na estátua central da cidade, que retrata um camponês com uma enxada na mão, e do cidadão generoso que pratica a caridade. Eis o trecho:
"Quando chegamos na praça/ Eu parei, passei a mão/ Numa estátua de ouro/ Parecida com Sansão/ Só que em vez de uma queixada,/ Era uma enxada não mão.
Eu perguntei para o homem/ É de um parlamentar?/ Ele me respondeu/ Com um sorriso no olhar:/ É de um agricultor,/ O nosso herói popular."

No final, o narador acorda com o objetivo de transformar o nosso mundo.
"Acordei para chorar/ Debruçado no meu leito,/ Daquele sonho pra cá,/ Nunca mais dormi direito./ Ora tentando esquecer,/ Ora pensando em fazer/ O mundo daquele jeito."


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